Hoje, eu quero falar um pouco a respeito de religião, porque eu gravei um vídeo no meu canal sobre a religião espiritualidade e várias pessoas comentaram comigo:
na minhas redes sociais e também no privado, dizendo que gostariam que eu abordasse melhor o tema do video "A diferença entre Religião e Espiritualidade": https://www.youtube.com/watch?v=DHQVzLaZwZM&t=2s
Dentre outras questões, elas me perguntavam: Qual é a minha religião? O que me fez chegar àquelas conclusões? Em que eu acredito? Foi um grande incentivo para que eu fizesse um pequeno retorno ao tema. Aqui eu reflito a respeito do que me fez sair de uma religião dogmática, fechada, para liberdade espiritual que eu tenho hoje.
E é sobre isso que eu vou falar hoje: sobre a nossa reconexão, sobre uma conexão com o Divino, sobre algo que faz você se libertar, ao invés de se prender a grilhões. Para falar disso, eu tenho que falar sobre como se seria uma religião que liberta. Porque, no meu caso, ela me aprisionava. Por isso eu parti em busca da espiritualidade.
Para mim, uma religião que liberta, seria aquela que deixa você com pensamento livre para você chegar a conclusões que você fez, com base nas suas leituras. Por exemplo, dos textos sagrados.
Eu conversei com vários sacerdotes de igrejas variadas, sobre algumas passagens bíblicas, em que eu tinha muita dúvida, e que eu interpretava de determinado jeito. E eles diziam que “não”! Que “aquilo não era coisa de Deus”, e que eu estava pensando “muito errado!” E que era para eu “orar bastante e para eu pedir para estar sendo liberta daqueles pensamentos errados”.
Uma religião que liberta é aquela que me dá liberdade de pensamento, para Eu descobrir aonde está o Divino, para Eu entrar em contato com Ele, e para isso, eu tenho que ter o pensamento livre!
Na minha opinião uma religião que liberta seria aquela que não é dogmática. Embora eu reconheça que alguns ritos são necessários. Por exemplo, no próximo vídeo eu quero gravar sobre as orações que eu faço antes de iniciar as minhas consultas. As orações que eu faço, antes de encerrar, e o meu altarzinho, que eu falo, que é o meu altar de reconexão.
Então, eu reconheço que todas as religiões são livres para ter os ritos. Mas o dogma, aquela coisa que engessa, que deixa você quadrado, e que você: “tem que ser daquele jeito e não pode ser de outro!”.
Deus está em todos os lugares, Ele permeia todas as coisas, Ele está no meu interior ele está no meu exterior. Ele está à minha volta, Ele está em todos os lugares, Ele está no ar que eu respiro.
Então eu sou livre para, se eu quiser, estar procurando essa minha reconexão, esse meu pensamento elevado, através de alguns rituais alguns ritos, que eu faça até solitariamente, como é o meu caso.
Outro ponto, são as prisões, aquela religião que prende porque ela coloca medo nas pessoas. “Se você não fizer isso e isso, você vai para o inferno - ou para o purgatório!” Esse tipo de pensamento não faz parte! A conexão que eu firmei com Deus, Ele não cobrou de mim essas coisas.
Então, religião é uma coisa de homens para homens, e se ela me aprisiona, dessa forma, através do medo, ela não é uma religião que liberta. Porque o medo aprisiona, ele faz você voltar para as profundezas dos seus porões, onde tem às vezes muito lixo, e que não deve ser abafado ali. Ele deve ser ventilado, ele deve ser aberto e ele deve ser desvelado.
Então, a religião que aprisiona, ela coloca medo, e o medo não é uma coisa boa, ele não leva até o Divino.
Outro tópico que eu gostaria muito de chamar à atenção, é quando um religioso desfaz da religião de outra pessoa. Por exemplo, a questão dos católicos em relação as suas imagens. lá na igreja. Olha, eu já fui católica. Então posso dizer para você que na minha casa tinha a imagenzinha de Nossa Senhora, de Jesus, que é uma coisa construída por homens. E eu nunca, nunca achei na minha vida, que aquele pedacinho de gesso, aquela construçãozinha humana, era de fato, quem ela representava.
Por exemplo, na minha carteira eu tenho foto das minhas duas filhas e cada vez que eu abro estou com saudade, eu vejo a foto e eu me lembro delas. Então, eu penso que algumas imagens religiosas são exatamente isso: lembrança de quem você gosta. Agora, o que alguns diretores, dirigentes espirituais fazem disso, é que aprisiona. Porque, eles fazem com que aquele objeto físico, de gesso por exemplo, seja o responsável pelos milagres que podem acontecer na vida das pessoas.
Então esse tipo de prisão: não é o fiel que está lá, seguindo os preceitos. O que está errado, eu acho que é quem coloca isso na cabeça dele, né? Que aquele pedaço de gesso é quem vai salvar.
Só que eu também não gosto do outro lado da moeda, que é um dirigente de outra religião chegar e jogar a imagem no chão, pisotear por cima, como nós já vimos acontecer. Porque é um desrespeito. Se alguém tirasse a foto das minhas filhas da minha mão, e rasgasse, e jogasse no chão, eu ia ficar muito triste, eu ia ficar magoada.
Então, deixando essas situações, eu acho que a questão do respeito ao credo do outro, ao que o outro pensa, à conexão que ele fez com Deus ou não, é fundamental.
Porque, eu estava pensando: o tipo de religião, de religação com Divino que eu participo, é quando por exemplo, eu volto para dentro de mim mesma, eu fecho os olhos, e eu sinto todo entorno, eu sinto a conexão que existe entre todos os seres da terra. É quando eu encontro outra pessoa, uma pessoa muito diferente de mim, e eu fico procurando: Ele tem a fagulha Divina...por que é que eu não consigo ver?
Então, eu entro em contato com aquele outro nem que seja mentalmente porque eu sei que ele é como eu. Eu sei que ele tem todas as coisas que eu tenho. Eu sei que ele é o Eu Divino também! Os animais, as plantas.
Eu tenho uma irmã, que ela brinca comigo. ela fala: Você é louquinha, porque você conversa com as suas plantas! Eu tinha um pé de Alecrim, e realmente a gente tinha uma conexão muito forte. Eu sentia - através do sentimento mesmo - sentia uma coisa bem lá da interioridade. Eu sentia que eu tinha uma conexão com ele. Ele foi a primeira planta que eu tive a sensação de permanência, de unidade com Todo. Porque eu reconheci também nele, uma fagulha Divina, uma parte da criação.
Sabe aquele filme “Avatar”? Tem uma cena muito bonita. Se vocês não assistiram ao filme, assistam! Porque exatamente quando eu vi esse filme, eu me reconheci! Porque eu já tinha essa sensação lá dentro, que está todo mundo assim: enraizadinho, e que todas as raízes se tocam, elas se reconhecem, e que eu só estou realmente integrado, e vivo, e religado ao Divino, quando eu reconheço que eu tenho mesmo essas raizinhas que estão na Terra, que estão circulando, e que outras pessoas estão entrando em contato comigo e eu com elas, os animais comigo e eu com os animais.
Então essa questão da conexão é o que realmente te conduz ao Divino, até o espiritual. E não são os ritos, não são os dogmas, não são as imposições. E sim, o que você permite que o seu coração identifique, e que a sua mente junto com ele (o coração) te leve a transpor barreiras e preconceitos religiosos que existem por aí.
Então é bem isso: a religação com Deus faz com que você se sinta bem. E quando você se sente bem, você tem vontade de continuar participando desse mundo e melhorar ele (o mundo) antes de ir embora, tá certo?
No canal eu gravei um vídeo, a “Oração do Perdão”. Eu te convido a assistir ela: é um bom recomeço. Porque às vezes, a gente traz e arrasta tanta coisinha chata que fizeram conosco lá atrás, e você ainda está preso, você ainda tem grilhões. E as pessoas que fizeram isso com você, elas já foram lá atrás, ela estão andando, ou lá diante. Elas não estão mais com você e quando a gente entra em contato com esse tipo de oração a gente consegue se liberar, consegue se libertar de várias amarras que nos prendiam.
Então você fica mais leve para sair voando por aí, escolhendo o caminho que realmente te faz bem, o caminho que te leva para o Divino, que te leva para uma reconexão com a Fonte Primordial de todas as belezas que existem no mundo, no universo inteiro.
Tá certo? Se você gostou, clique em gostei. Se inscreva no canal e, se quiser, compartilhe à vontade. Eu te espero na próxima!
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